É uma variação do tema “acessórios de cabeça”, que é o que está mesmo fazendo sucesso. O boné foi só o modelo que ficou mais badalado e vale experimentar aquelas headbands tipo bijoux. Só que o que a gente gostou mesmo de resgatar foi a boina. A Carla já falou do poder trendsetter dos desfiles da Chanel, pois a Maison só confirmou o que a gente já sabia no seu desfile de alta costura (!) com a boina de crochê.
Enquanto o boné é despretensioso e esportivo, a boina é romântica e, graças aos beatniks, tem um ar intelectual. Mas ao mesmo tempo traz sua origem máscula, de uma peça que foi usada em muitas guerras e até hoje faz parte dos uniformes do exército, marinha e aeronáutica.
Também é possível encontrar de vários tipos e materiais: lã, crochê, couro, grande, pequena, com aba e sem. Tem até nome específico pra cada uma: galette (uma fininha), inflada, Tam O’Shanter (parece com a fofa, mas tem um adorno em cima). Para usar você pode fazer a Bonnie (a mocinha que foi ser bandida com seu amado Clyde) e misturar com peças bem femininas, mas sem muitos frufrus, ou encarna logo a bonequinha, ou junta com peças masculinas. É uma peça bem versátil, dá com tudo!
E sabe quem viciou na sua boina? A gata da Diane Kruger! Ela já usou no desfile da Chanel e no aeroporto, de vestido e calça, salto e bota. Enfim, é com peças versáteis e clássicas assim que a gente faz um bom guarda-roupa.
Para terminar, uma dica de um cara que sabia usar com propriedade qualquer tipo de chapéu, seu Frank Sinatra: incline seu chapéu – os ângulos representam atitude! De ladinho fica mais charmoso, né?